A terapia desejável do séc.XXI
Em fevereiro de 1977, Chico Xavier fez a seguinte declaração: “A psicanálise associada a ideia reencarnacionista será, sem dúvida alguma, a terapia desejável dos nossos tempos”.
Freud foi um pioneiro, um desbravador da mente humana, pois abriu as portas do inconsciente, maravilhando o mundo científico.
Mas, no início, seu trabalho teve dificuldade de ser reconhecido no meio acadêmico. Embora ele tenha utilizado o termo psicanálise pela primeira vez em 1896, somente em 1909 ela teve aceitação no meio acadêmico, quando ele foi convidado a dar conferências nos EUA.
Ele acreditava que o trauma psicológico do passado de seus pacientes, reprimido em seu inconsciente se encontrava na infância.
No entanto, ele investigou só a ponta do Iceberg da mente, não mergulhando mais fundo nas profundezas oceânicas do inconsciente.
Dr. Morris Netherton, psicólogo norte-americano, PhD em psicologia, criador da T.V.P(Terapia de Vida Passada) na déc. 60 e 70, reconhecida em todo o mundo (fui seu aluno em 1989), foi além de Freud.
Em seu livro: “Vida Passada: Uma abordagem psicoterápica”(Summus editorial), defende que o trauma psicológico não ocorre só na infância, mas, no nascimento, útero materno(pesquisas demonstram que os fetos são sensíveis não só à luz e ao som, mas, sobretudo aos sentimentos maternos) e, principalmente, num passado mais remoto, longínquo, nas vidas passadas.
Os traumas psicológicos, segundo ele, oriundos de vidas pretéritas, produzem efeitos tão ou mais devastadores no comportamento do ser humano, quanto o que ocorre na vida presente.
Sem dúvida alguma, ele é o grande responsável por inserir a tese da reencarnação na psicoterapia, utilizando-se dos conceitos e técnicas psicanalíticas, tais como a livre-associação para fazer o paciente se recordar, relembrar os fatos traumáticos de seu passado – desta(infância, nascimento, útero materno) ou de outras vidas, reprimidos em seu inconsciente.
Ele se utilizou também da catarse (ou ab-reação, segundo Freud), em suas sessões de regressão, para liberar a carga emocional bloqueada, presa no inconsciente dos pacientes, para que os mesmos se libertassem definitivamente de seus traumas.
Apesar de ele ser também um grande desbravador do inconsciente, no entanto, relegou a segundo plano o aspecto espiritual, preferindo focar apenas os aspectos psicológicos de seus pacientes, como fez Freud.
A T.R.E (Terapia Regressiva Evolutiva) – método terapêutico de autoconhecimento e cura, criado por mim em 2006, que une a ciência psicológica e a espiritualidade, dá o passo seguinte.
Utiliza também as ferramentas psicanalíticas de Freud, associadas à tese da reencarnação, para tratar dos problemas psicológicos e emocionais, bem como dos problemas espirituais dos pacientes, isto é, das influências dos espíritos obsessores, que lhes provocam inúmeros distúrbios.
São diversos os problemas causados por esses seres espirituais, desafetos dos pacientes, oriundos normalmente de outras vidas.
Movidos à ódio e desejo de vingança, pelo fato de os pacientes tê-los prejudicado no passado, querem ajustar as contas prejudicando-os de todas as formas possíveis e inimagináveis.
Podem causar nos pacientes depressão severa, fobias, ansiedade generalizada, toc(transtorno obsessivo compulsivo), síndrome do pânico, dores físicas crônicas como a fibromialgia, enxaqueca, artrite, resistentes ao tratamento convencional, sentimentos de rejeição, abandono, vazio interior, falta de perspectiva na vida, baixa autoestima, dificuldade nos relacionamentos social, familiar, conjugal, afetiva, profissional, financeiro, etc.
Aproveitando-se de seu estado de invisibilidade, o ser espiritual obsessor exerce sua ação nociva no paciente manipulando o seu campo de energia de diversas formas possíveis e inimagináveis, usando armas espirituais, como chips e implantes (são artefatos fluídicos, portanto, não detectáveis por nenhum aparelho médico sofisticado, como a ressonância magnética).
Podem ainda criar doenças graves com febres, inflamações, dores e outros sintomas orgânicos, confundindo o raciocínio clínico do médico, pois os exames clínicos não acusam nenhuma alteração, e, com isso, dificultam, adiam um tratamento adequado.
A T.R.E pode também ajudar, principalmente em pessoas que têm muito medo, pavor da morte.
O temor excessivo da morte é atenuado quando essas pessoas entram em contato, nas sessões de regressão, com o plano espiritual e com os seres espirituais de luz, como o seu mentor espiritual e parentes, entes queridos falecidos, que podem vir à terapia para conversar e orientá-los.
Essa terapia é, em outras palavras, a terapia ideal, desejável de nossos tempos, como Chico Xavier anteviu em 1977.
Como terapeuta, meu compromisso é com o bem-estar de meus pacientes, guiando-os na busca do elo entre seu passado e o presente para se libertarem de seus bloqueios psicológicos e espirituais e, com isso, levarem uma vida que valha a pena ser vivida.
Contudo, para que o paciente possa usufruir dos benefícios dessa terapia, é necessário que ele venha à essa terapia de mente aberta, pois, uma pessoa de mente fechada, é incapaz de aprender qualquer coisa nova.
Não tenho a ilusão de achar que uma pessoa criada numa cultura como a nossa pragmática, materialista, que valoriza apenas o lado lógico, racional, científico e tecnológico, que é incrédulo, cético, não acredita nos fundamentos da espiritualidade(reencarnação, plano espiritual, lei do retorno, merecimento, etc.) vá se entregar nessa terapia.
Seria uma perda de tempo do paciente e a minha.
Por isso, a TRE é indicada às pessoas de mente aberta, e, para essas pessoas, eu tenho o prazer de dizer que essa terapia realmente funciona.
Caso Clínico: Medo de amar e ser abandonado Homem de 36 anos, solteiro.
O paciente veio ao meu consultório dizendo que estava muito deprimido, cansado da vida. Disse também que sempre quis constituir uma família, ter filhos, mas isso não se realizava.
Foi criado pelos avós, pois seus pais tinham ido embora, foram para EUA tentar uma vida melhor. Disseram que voltariam, mas isso não aconteceu.
Seu avô era muito austero e agressivo, sempre o deixava de castigo; qualquer coisa que o paciente fizesse ficava zangado, e a avó sofria de Alzheimer.
Aos 9 anos se sentia só, um grande vazio. Sua avó faleceu, e então sua vida se agravou, pois seu avô ficou pior, começou a beber e ficou mais agressivo.
Saiu de casa aos 11 anos e foi para a rua, apanhou muito, passou fome, e embora nunca tenha se drogado, bebia cachaça para matar a fome que consumia seu corpo já debilitado.
Conheceu uma senhora que era dona de um bar, ela lhe deu emprego - Fazia faxina no bar, lavava o banheiro. Não reclamava, pois, durante os dois anos que passou na rua, sofreu muito, não tinha o que comer. Ter uma cama e o que comer, já estava de bom tamanho.
Ela o colocou na escola do município - aprendeu então a ler e escrever.
Essa senhora tinha um filho que morava na Europa e trabalhava em uma multinacional francesa.
Ela conseguiu que o paciente entrasse nessa empresa como Office boy e hoje é um dos diretores dessa companhia.
Mas o motivo que o trouxe ao meu consultório foi assim relatado por ele:
“Apesar do sucesso profissional e financeiro que conquistei com muito sacrifício, sou muito fechado, mas me considero uma pessoa boa.
Essa senhora faleceu há 3 anos; ela foi a única pessoa, diga-se de passagem, que cuidou de mim, pois fui criado pelo mundo.
As mulheres acham que não tenho sentimento, que pareço ser uma pessoa fria, mas não sou.
Na verdade, tenho muito medo de ser abandonado, de amar e ser posto de lado.
Tentei entrar em contato com meus pais que moram nos EUA, porém, sem sucesso; sei que tenho irmãos, mas não consegui até agora encontrá-los.
Não consigo entender o porquê de tudo isso ter acontecido em minha vida?
Conheci pessoas que vieram aqui em seu consultório para fazer regressão de memória e descobriram que foram ruins, que fizeram mal para alguém numa vida passada, mas sinto que no meu caso não é isso.
Não estou dizendo que sou santo, que não tenho falhas. Sinto apenas que não é isso”.
Na 1ª sessão de regressão, o paciente me relatou: - Vejo uma casa branca de madeira, grande, cercada de árvores. Há uma mulher em uma cadeira de balanço, parece que está costurando. Também vejo quatro crianças brincando. (pausa).
- Prossiga na cena - Peço ao paciente.
- Ando pelo lugar, tudo é muito limpo, bonito, há muitos empregados na casa, subo a escada interna da casa, vejo um homem sentado em um escritório, parece que é um advogado... Não, na verdade, ele é um Juiz de Direito e está trabalhando em um caso.
Chego mais perto, e vejo que ele está decidindo uma causa, parece que está muito nervoso... Sua mulher chega e ele disfarça o nervosismo.
Eles descem, vão para uma mesa, que fica no jardim da casa, e, juntos com os filhos, vão almoçar. Essa cena é de uma vida passada. (pausa).
Sou esse juiz, estou muito preocupado, pois está em minhas mãos um caso de família, onde irei julgar um homem que maltrata muito seus filhos e a esposa.
Ele batia tanto em seus filhos, que um deles ficou surdo; por isso, por ele ser violento, a esposa morria de medo dele; desta forma, como juiz, tinha que dar um fim nesse caso.
Porém, esse homem não era qualquer um, era um professor muito conhecido e respeitado na cidade, e o que ocorria dentro da casa dele só chegou ao meu conhecimento quando um dos meus filhos o viu espancando sua esposa. Acabei investigando, e o caso então veio a público.
É claro que a sentença não iria ser favorável para aquele pilantra, mas todos da comunidade estavam contra mim, diziam que não era da minha conta, pois era um problema familiar.
Eu não pensava assim, estava investido pelo Estado de proteger quem realmente precisasse, e, a esposa dele iria morrer, se não fizesse algo.
Dr. Osvaldo, nessa regressão, tudo parece tão nítido - o cheiro dos livros, as minhas roupas, as pessoas que eu converso...
- Prossiga na cena, peço-lhe.
- Vejo o dia do julgamento, ele sendo julgado por mim, a esposa abraçada com seus filhos, nervosa, esperando o veredito final.
Ele foi condenado, preso; porém, a minha vida profissional virou um inferno, até mesmo meus amigos juristas me deram as costas.
- Avance na cena - Peço ao paciente.
- O tempo passou, agora me vejo em casa com cabelos grisalhos, minha esposa do meu lado.
Recebo a notícia que o Sr. Afonso, o professor que espancava a esposa e filhos, havia se suicidado na cadeia.
Veio a lembrança do que ele me falou no final do julgamento: - Excelência, um dia quando nos encontrarmos, o senhor vai ver o quanto é bom se meter na vida dos outros, o senhor vai sofrer e muito...
Vejo agora aqui no consultório, um vulto escuro (ser espiritual obsessor), mas não consigo identificar quem é...
-Tenha calma, concentre-se, você vê algo mais além desse vulto? - Pergunto ao paciente.
- Sim, vejo uma luz; na verdade, um homem todo de azul claro, cabelos nos ombros.
- O que ele lhe diz? - Indago o paciente.
- Ele se identifica como sendo o meu mentor espiritual, e diz que essa sombra (ser espiritual obsessor) só fez o que fez na minha vida atual, porque no meu íntimo tinha dúvida a respeito do meu comportamento como juiz naquela vida passada, pois não estava realmente convicto de que havia feito a coisa certa.
A sombra, Dr. Osvaldo, é o Afonso, o professor Afonso, ele disse que iria me fazer sofrer, e, eu acreditei. Será que é isso? (paciente fala em prantos).
Eu estava fazendo o meu trabalho, dando o melhor de mim como Juiz nessa vida passada. Como esse ser obsessor espiritual pode me prejudicar tanto na minha vida presente?
- O que o seu mentor espiritual lhe diz? - Peço ao paciente.
- Ele me fala que a partir do momento que aquelas palavras que o professor Afonso me disse naquela vida passada não tiver mais força, ou seja, eu não der mais força, importância, todo o meu sofrimento e medo irão embora.
Mas lhe indago: - E tudo o que passei na minha vida atual, como vou esquecer?
Ele responde com uma voz tranquila: “O que passou serviu de crédito para você. Sua futura esposa já está pronta para vir e muito em breve, e, após seu casamento, seu primeiro filho virá (nessa terapia, o mentor do paciente pode lhe fazer também uma progressão de memória, ou seja, uma revelação futura, caso julgar que isso lhe será benéfico, útil).
Você foi um homem honrado e continua sendo na vida presente”.
- Agora, Dr. Osvaldo, vejo o meu mentor espiritual segurando a mão do professor Afonso e os dois prontos para ir em direção à Luz.
- Antes, pergunte ao seu mentor espiritual qual o nome dele? - Peço ao paciente.
- Ele me respondeu: “Pedro Henrique, seu mentor, amigo e filho espiritual, tenho muito orgulho de você; agora que me conhece, basta pensar em mim, que sentirá a minha energia. Seja feliz, chegou a sua hora!”.
- Ele foi embora, junto com o meu obsessor espiritual, disse o paciente emocionado.
Dois anos, após o tratamento, recebi seu e-mail: “Querido Dr. Osvaldo, é com muita alegria que lhe escrevo para contar as boas novas.
Conheci a Raquel, minha esposa, dois meses depois que terminei a terapia. Casei em dezembro e acredito que ela está grávida de um menino.
Estou muito feliz, e, todo o sofrimento que passei, a sensação de abandono, medo de amar, realmente não sinto mais.
Hoje, sou um homem completo, realizado, tenho uma família, um ótimo trabalho, estou indo para a França trabalhar, junto com a minha esposa.
Quero agradecer a Deus, a sua equipe espiritual, ao meu mentor espiritual, e ao senhor por ter tido toda a paciência do mundo comigo.
Muito obrigado! Darei notícias sempre.
Um grande abraço, De seu paciente.
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E-mail: osvaldo.shimoda@uol.com.br ou Tel: (11) 94107-7222 - Odair
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