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Instituto Magia e Cura Quântica

Amor à primeira vista existe?

Amor à primeira vista existe?


Duas pessoas se encontram e repentinamente sabem intuitivamente que encontraram seu(sua) verdadeiro(a) companheiro(a).

Essa sensação indescritível, essa certeza de que encontraram o (a) companheiro(a) de sua vida, é algo muito forte.

Mas de onde vem essa certeza, muitas vezes recíproca?

Em minha experiência de 13 anos, trabalhando com a T.R.E (Terapia Regressiva Evolutiva), onde conduzi mais de 50.000 sessões de regressão, pude constatar que vêm de experiências de vidas passadas.

Por isso, nesta vida, o casal inconscientemente se reconhece.

Essa afirmação pode parecer inverossímil, fantasiosa às pessoas muito céticas e racionais.

No entanto, na minha experiência clínica com casais, eles confirmam esse reconhecimento mútuo.

Há entre eles uma afinidade imediata e uma torrente de emoções profundas. Mas por quê?

Em vidas passadas, compartilharam alegrias, tristezas, lágrimas e sorrisos.

Estiveram juntos nos melhores e nos piores momentos e, muitas vezes, reencarnaram juntos várias vezes em tempos e locais diversos que fortaleceram os laços.

Por isso, não importa a raça, a nacionalidade, a diferença de idiomas, a idade, a aparência e as suas condições socioeconômicas.

Explica, em muitos casos, o porquê de uma mulher se envolver intensamente com um homem bem mais velho ou mais novo do que ela, e, em condições culturais e socioeconômicas diametralmente opostos.

Na realidade, os laços que unem essas duas almas são tão fortes e profundos que acabam transcendendo e superando todas essas diferenças.

São almas afins, companheiras de várias encarnações; por isso se reconhecem à primeira vista, e acabam compreendendo que tudo o mais é simplesmente secundário, circunstancial.


Caso Clínico: Alma Companheira Mulher de 27 anos, casada


Ela me procurou para entender o porquê do temor constante de perder o seu marido, isto é, de ele vir a falecer.

A ligação afetiva do casal era muito intensa, daí seu medo de perdê-lo, dele ir embora, sair de sua vida.

Seu medo e insegurança de perdê-lo era tão forte, que chegou aos prantos em meu consultório.

Ao regredir, ela vê cenas de pessoas carbonizadas num incêndio de um baile em que ela estava dançando com o seu namorado (o atual marido) numa vida anterior a essa.

A casa onde ocorreu o baile estava em chamas. Ela se vê do lado de fora da casa. Sua mãe estava com ela.

Mas o seu pai e o namorado ficaram dentro, não conseguiram sair do interior da casa. Eles foram queimados pelo fogo.

Ela me diz desesperada: “Eu não quero que aconteça isso. Eu não quero que ele fique lá dentro. Ele não pode ter morrido. É mentira! (grita aos prantos).

Eu queria morrer junto com ele, o meu namorado! (chora copiosamente).

Peço para que ela adiante na cena, e ela se vê no velório dele e do pai.

Eu e a minha mãe sentimos uma tristeza profunda, abandono e angústia por nunca mais vê-los. Estamos abraçadas, uma tentando consolar à outra.

Peço para que ela avance na cena, alguns anos, para que saiba que rumo tomou à sua vida?

Agora me vejo rezando num convento. Eu me tornei uma freira, não quis mais me relacionar com ninguém.

Mas sempre sonhava com o meu namorado falecido. Acabei minha vida nesse convento, já bastante idosa.

Ele veio me buscar. Eu morri tranquila e feliz, com a sensação de tê-lo por perto.

Após minha morte física, eu me vejo no plano espiritual, num lugar bonito e calmo.

Estou flutuando, pairando no ar. Têm outras pessoas nesse lugar. Todas estão com roupas brancas. Sinto paz e tranquilidade.

Ele não está mais ali, perto de mim, ele se foi”.

Aproveito para perguntar à paciente qual o seu propósito para esta vida atual?

Ela me diz: “Eu e o meu atual marido viemos na vida atual para nos reencontrar e ficarmos juntos.

Mas temos medo de que aconteça na vida presente novamente a separação por causa daquele incêndio, que acabou tirando a vida dele.

Trago para esta vida, o temor de perdê-lo novamente. Isso ainda me apavora muito”.

Na sessão seguinte, ao regredir, ela me descreveu: “Estou numa outra vida, vendo e ouvindo muitos relâmpagos e trovões.

Estou no mato, uma noite chuvosa, vejo um homem - é o mesmo namorado (atual marido) daquela vida passada, que morreu no incêndio da casa onde ocorreu aquele baile.

Ele está fugindo porque o meu pai nos flagrou tendo uma relação sexual. Meu pai acabou pegando-o.

Ele está morto, enforcaram-no numa árvore. Ele era pobre, um camponês, morava numa casa simples. Eu morava num castelo, era da nobreza.

Meu pai era um homem muito austero, severo e muito autoritário.

Eu me vejo agora presa num calabouço do castelo. Foi meu pai que me colocou nesse lugar”.

Ela lembrou que na vida atual seu marido costumava brincar com ela, fingindo-se de morto, com uma corda no pescoço.

Agora, ela entendeu a razão dessa brincadeira, e que sempre a incomodou.

Ela prossegue em sua recordação dessa vida passada: “No calabouço, ele me apareceu como luz.

Eu não tinha mais vontade de viver, não queria mais me alimentar. Só sentia calor e ternura com a sua presença como espírito.

Acabei morrendo nesse lugar com o pensamento de que iria encontrá-lo novamente.

Eu senti culpa por ter tido relação sexual com ele porque acabou desgraçando as nossas vidas.

Ao sair de meu corpo, após a minha morte, eu me vejo vagando por aí, quero achá-lo. Vi a mesma luz de meu namorado morto, que apareceu no calabouço.

Ele veio ao meu encontro. Foi a mesma sensação de calor, de ternura, que sinto na vida atual, quando ele se aproxima de mim.

Hoje, eu quero fazê-lo feliz, mas tenho muito medo de perdê-lo novamente.

Após essa sessão, a paciente passou por mais 4 sessões de regressão de memória para trabalhar ainda o medo de perder seu marido, para que sua mente se desvinculasse definitivamente das perdas sucessivas de vidas passadas, desatando esses nós energéticos, que a impediam de viver despreocupada com ele.

Mas, no final do tratamento, o medo de perdê-lo diminuiu consideravelmente.




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