Mude e transforme sua vida
A maioria das pessoas, frequentemente sente que suas vidas são predestinadas e que não podem ser mudadas. Sendo assim, há três tipos de pessoas:
1) As que ficam como espectadoras, assistindo passivamente os acontecimentos de suas vidas, pois se sentem impotentes, reféns diante da vida;
2) As que se revoltam, vivem se queixando, entrando no vitimismo, culpando e responsabilizando as pessoas, os fatos e a vida pela sua infelicidade;
3) As que fazem as coisas acontecerem, ou seja, não ficam remoendo o passado, culpando ou responsabilizando as pessoas, os fatos ou mesmo adotando uma postura fatalista, conformista, diante dos insucessos da vida.
Em vez disso, focam sua atenção na oportunidade e na solução e não no problema e na crise.
São honestos consigo mesmos, deixando as experiências velhas de lado para adquirir as novas, procurando sempre aprender com os seus erros. E, acima de tudo, têm humildade em reconhecer suas falhas e imperfeições, buscando se lapidar.
Não entram na onipotência (sou capaz de tudo) e nem na impotência (não sou capaz de nada), mas na potência (sei das minhas possibilidades e limitações). Sentem-se, portanto, potentes e não onipotentes ou impotentes diante da vida. São essas pessoas que fazem a diferença, que buscam transformar suas vidas.
Na TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve, são esses três grupos de pessoas, acima mencionados, que fazem parte do perfil de pacientes que procuram o meu consultório. Nesta terapia, o processo terapêutico é constituído por duas etapas:
a) Etapa conscientizadora;
b) Etapa transformadora.
A 1ª etapa (conscientizadora) vai de encontro com a máxima secular de Cristo "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará". Realmente, ao entrar em contato com a verdade a seu respeito, através da regressão de memória, o paciente toma consciência da causa de seu(s) problema(s) com o auxílio de seu mentor espiritual (ser desencarnado diretamente responsável pela nossa evolução espiritual) e, com isso, simultaneamente se transforma, resolvendo os seu(s) problema(s). Para esses pacientes, a 2ª etapa (transformadora) se dá de forma imediata, ou seja, pelo simples fato de se conscientizarem da causa verdadeira de seus problemas - observados agora sob um novo ângulo e mais bem compreendidos - por si só, ocorre a cura, a libertação imediata dos bloqueios de seu passado.
No entanto, há pacientes que mesmo se conscientizando da origem de seus problemas, não se transformam, não há a cura de imediato. Explica o porquê de o mentor espiritual pedir a esses pacientes retornarem à terapia mais para frente para que possam colocar em prática às suas orientações; só assim, então, estarão prontos a se transformarem. Desta forma, a máxima pregada pelo Mestre Jesus, só liberta aqueles que realmente estão prontos, maduros psicológica e espiritualmente para a mudança.
O 2º fator de cura, de libertação, é o merecimento da pessoa. Certa ocasião, um mentor espiritual de um paciente, numa das sessões de regressão, me advertiu: "Irmão, não prometa nada que não esteja ao seu alcance. A cada um será dado segundo suas obras, os seus feitos". Ele estava se referindo à cura dos pacientes em meu consultório. Ele esclareceu melhor, dizendo que o sucesso dessa terapia dependia do merecimento de cada paciente, ou seja, de suas obras, do que havia semeado, nesta vida e em outras existências.
Sendo assim, se o paciente semeou boas sementes (boas ações) no passado, bons frutos iria colher nessa terapia.
Por isso, sempre digo ao meu paciente, quando este obtém a bênção da cura: "Em 1º lugar, agradeça ao Pai Maior; em 2º ao seu mentor espiritual; por último, a você mesmo, pois o mérito é seu". Portanto, de acordo com o merecimento de cada paciente, ele será auxiliado em sua cura no que for possível pela espiritualidade. Nunca é demais ressaltar, que, na TRE, tanto o terapeuta quanto às forças espirituais amigas, os mentores espirituais, são apenas facilitadores, meios para ajudarem o paciente em seu processo de transformação, de cura.
O mentor espiritual do paciente o conduz para um fato passado ao qual ainda está preso; a partir daí, ele vai recordando, revivenciando a experiência traumática causadora de seus problemas, e com isso, é realizado um desligamento daquele trauma, que ocasionou em sua vida atual sua fobia, transtorno de pânico, depressão, problemas de saúde, relacionamento interpessoal, angústia, ansiedade, etc.
Mas a cura efetiva desses males, nessa terapia, é fruto do merecimento do paciente, ou seja, se já pode se curar dessas patologias ou ainda não". Caso Clínico: Por que sofro de halitose?
Mulher de 29 anos, solteira A paciente veio ao meu consultório, queixando-se de halitose (mau hálito). O sintoma se desencadeou quando ela tinha 17 anos, logo após praticar um aborto. Fez todos os exames médicos necessários, mas não acusou nenhuma anormalidade; passou por vários especialistas (dentistas, otorrinolaringologista, gastroenterologista), tomou vários remédios, mas não conseguiu se curar.
Entrou em depressão profunda pelo fato de a halitose incomodar as pessoas, causando até o rompimento de um namoro. Ficava bastante constrangida, quando conversava com uma pessoa, e este se afastava um pouco, recuando (muitos colocavam a mão no nariz).
Queria entender também, por que não confiava nos homens, pois cultivava a crença de que "Os homens são infiéis, portanto, não confiáveis". Essa crença era reforçada, por conta da maioria dos homens se aproximarem dela apenas por interesse sexual. Após passar por cinco sessões de regressão, na 6ª e última sessão, a paciente conversou com a sua mentora espiritual, que a orientou em relação à causa de seus problemas, sua resolução, bem como fez uma revelação futura de sua vida amorosa.
Vou descrever na íntegra, o que a paciente me relatou: "Vejo muitas crianças... parece que sou uma professora; falo que elas precisam crer em Deus". (pausa). - Onde você está?
"Estou no Astral, no plano espiritual. Tento conscientizar às crianças da importância do amor, da existência de Deus. Não é uma sala de aula, como na vida terrena. O lugar é bem amplo, tem gramado, é um campo bem vasto. É muito bonito, há muita paz, estamos sentados no chão, conversando. (pausa).
Vejo, agora, aqui no consultório (paciente estava deitada no divã) uma mulher de roupão branco, um ser espiritual. Ela diz que o nome dela é Heloísa, e se identifica como a minha mentora espiritual. Fala que preciso fazer um trabalho voluntário com crianças. Afirma, que foi por isso que me mostrou àquela cena, quando eu estava no Astral. Explica que preciso continuar desenvolvendo esse trabalho, agora, na vida terrena". - Pergunte à sua mentora espiritual por que você precisa fazer esse trabalho voluntário?
"Revela, que em duas vidas anteriores à atual fui uma prostituta, fiz muitos abortos, e me lembra que fiz também na vida presente. Revela ainda, que o meu problema de halitose é uma autopunição por conta dos abortos praticados, pois trago ainda a culpa por isso.
Preciso também trabalhar minha mediunidade, pois esclarece que o médium, quando não ajuda as pessoas acaba desenvolvendo doenças. Afirma, que o meu desenvolvimento mediúnico pode ser feito num centro espírita, psicografando, ouvindo as pessoas, orientando-as, dando passes, pois tenho muita energia retida.
Ela me esclarece ainda, que preciso fazer um trabalho não só com às crianças que sofreram maus tratos físicos e abusos sexuais, mas também com suas mães, orientando-as, para não traficarem drogas". - Pergunte à sua mentora por que os homens, em sua maioria, a procuram apenas por interesse sexual?
"Ela diz que vem também dessa vida passada em que fui prostituta, mas revela que há um homem de outro país que está por entrar em minha vida. Afirma, que ele é a pessoa certa para mim, e que me amará verdadeiramente.
Mas para que esse encontro possa ocorrer, reitera novamente, que preciso fazer o trabalho de autocura, através do auto perdão e o trabalho voluntário com às crianças e suas mães. Heloísa, minha mentora espiritual, me assegura que se fizer isso, minha vida vai deslanchar em todos os aspectos. No final dessa sessão, entreguei à paciente a oração do autoperdão".

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