Muitas pessoas acreditam que são “livres”, “independentes”, que não estão atreladas à nada e a ninguém, e que são autossuficientes para tomarem suas próprias decisões e, assim, conduzirem suas vidas. Ledo engano! Em verdade, o nosso livre-arbítrio é bastante reduzido, pois, todos nós, habitantes do Planeta Terra, estamos subordinados ao governo planetário espiritual, pois, tudo depende da permissão dele.
O que é o governo planetário espiritual? É uma junta imensa de espíritos, que dirige o Planeta Terra. Portanto, é o governo planetário espiritual que dirige o nosso planeta em todos os sentidos: na economia, política, nas indústrias, avanços tecnológicos e científicos, até mesmo nas guerras, catástrofes da natureza etc., quando sentem que são necessárias determinadas experiências, para o homem progredir. A reengenharia fantástica, que é o fluxo reencarnatório da população mundial- quem reencarna e desencarna e em qual situação? - é também determinada por esse governo espiritual. Enfim, tudo aqui na Terra precisa da permissão deles, até mesmo às trevas, o astral inferior, é controlado por eles, pois esse planeta está sob a influência da cadeia da dualidade, das polaridades - bem e mal, luz e trevas, ignorância e consciência, amor e ódio, etc. Os opostos neste planeta, são necessários para gerar o equilíbrio, a evolução planetária; sendo assim, como trabalhador da luz, a serviço da luz, estou subordinado também ao governo planetário espiritual. Por isso, na TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve, sistematizada por mim em 2006, nada acontece sem a permissão deles, da espiritualidade. Desta forma, o maior ou menor sucesso, nessa terapia, vai depender do merecimento de cada paciente, ou seja, de sua fé, humildade, abertura mental, esclarecimento a respeito da espiritualidade, enfim, da lei do retorno, do que cada um semeou - boas ou más sementes.
Há pacientes que, arrogantemente, querem obter resultados, nesta terapia, porque estão pagando, mas não sabem que, como terapeuta, sou apenas um facilitador da abertura de comunicação entre o paciente e o seu mentor espiritual (ser desencarnado de elevada evolução espiritual, diretamente responsável pela nossa evolução espiritual). Agora, como o mentor espiritual de cada paciente vai conduzir às sessões de regressão, o que ele vai ou não lhe mostrar a respeito da causa de seu (s) problema (s) e sua resolução, não compete a mim. A mim cabe, nesta terapia, criar todas às condições necessárias, preparar o paciente da melhor forma possível para que esteja minimamente aberto, receptivo, para que seu mentor espiritual possa lhe mostrar o que precisa saber, bem como suas orientações na resolução de seus problemas.
Mas, para entrar em contato com o seu mentor espiritual, o paciente precisa estar aberto, receptivo, maduro psicológico e espiritualmente para acessar a verdade a seu respeito.
Desta forma, a TRE, como um método terapêutico de autoconhecimento e de transformação interior, reafirmo, é, sobretudo, um ato de fé, humildade e merecimento.
Por isso, escrevi em meu site o artigo "Quando o discípulo está pronto, o mestre aparece" (discípulo é o paciente e o mestre é o seu mentor(a) espiritual), onde esclareço mais detalhadamente a relação do paciente com o seu mentor(a) espiritual. Caso Clínico: Por que me sinto deprimido, angustiado, e me vêm constantemente pensamentos suicidas?
Homem de 30 anos, solteiro. O paciente veio ao meu consultório, por estar se sentindo deprimido, angustiado e vinha constantemente pensamentos suicidas (reagir a um assalto, provocar acidente de carro, etc.).
Tinha também medo de lidar com figuras de autoridade e pessoas autoritárias. Ficava trêmulo, sua voz saía também trêmula, boca seca, não conseguia respirar direito, ficava com medo diante de chefes autoritários. Sentia-se paralisado, não conseguia argumentar diante de seu superior. Desde criança, era tímido, inseguro, sempre teve medo de ser rejeitado ao se relacionar com às pessoas. Preocupava-se muito em ser aceito; por isso, não conseguia ficar à vontade, pois estava sempre querendo agradar às pessoas, tinha uma necessidade constante de aprovação alheia. Por último, queria saber qual era o seu verdadeiro caminho profissional, pois não se sentia realizado profissionalmente.
Ao regredir, o paciente me relatou: - Logo que fechei os olhos no relaxamento, vi um par de olhos com raiva, na escuridão, dentes afiados de um animal, um gorila (chamamos de zoantropia quando um ser espiritual obsessor se plasma na figura de um animal para atemorizar o paciente). Terapeuta: - Pergunte a esse ser espiritual o que você lhe fez no passado?
Paciente: - Veio em pensamento a frase: “Você tirou a minha vida me estrangulando, e éramos irmãos (nessa terapia, o paciente se comunica com o ser espiritual das trevas ou da luz intuindo-o, em pensamento)". Terapeuta: - Pergunte-lhe por que você o estrangulou?
Paciente: - Não obtive uma resposta. Terapeuta: - Pergunte ao seu irmão dessa vida passada, há quanto tempo ele vem te acompanhando?
Paciente: - Diz que desde que nasci, que reencarnei na vida atual... Sinto frio no meu pé esquerdo (o frio é decorrente do paciente sentir o campo vibracional do ser espiritual obsessor, que é um habitante das trevas - região gélida, escura e fétida - e que estava presente no consultório ao seu lado esquerdo).
Ele diz que vivemos juntos como irmãos no ano de 1879 (segundo o paciente, essa data apareceu no seu campo visual em chamas). Terapeuta: - Você quer lhe dizer algo?
Paciente: - Gostaria de lhe dizer para ficar em paz, ser feliz, e que se fiz algo de errado para ele, peço perdão (nessa terapia, por conta do véu do esquecimento do passado que nos torna amnésicos, o paciente não recupera a sua memória de vidas passadas), que ele possa me perdoar e evoluir espiritualmente. (pausa).
Eu o vejo em pé, de meu lado esquerdo, acenando a cabeça negativamente, mostrando sua desaprovação pelo que lhe falei.
No final da sessão, pedi ao paciente para fazer a oração do perdão, entregando-lhe a oração.
Na quarta e última sessão, após o relaxamento, ele me disse: - Vejo o rosto sereno de uma mulher...Diz que é a minha mentora espiritual. Fala para ajudar o meu irmão dessa vida passada e esclarece que ele não é uma pessoa má. Pede para continuar fazendo a oração do perdão, que assim ele irá para a luz. Terapeuta: - Pergunte à sua mentora espiritual de onde vem sua angústia, depressão e pensamentos suicidas?
Paciente: - Diz que vem de muito tempo atrás, de outra vida, onde eu era uma pessoa má; revela que nessa existência passada, eu maltratava muito às pessoas, e que também não era confiável, pois prometia, mas, não cumpria e, com isso, fui perdendo à credibilidade. Terapeuta: - Pergunte-lhe novamente o que essa vida passada tem a ver com sua angústia, depressão e pensamentos suicidas?
Paciente: - Ela só fala que como prejudiquei às pessoas, preciso ajudá-las doando o meu tempo. Ela me lembra que, na vida atual, eu quis fazer um trabalho voluntário, mas só ficou na vontade; por isso, preciso colocar em prática esse trabalho. Fala que ele vai me trazer satisfação, alegria e aprendizado em minha vida. Terapeuta: - Pergunte à sua mentora espiritual que tipo de trabalho voluntário você deve fazer?
Paciente: - Diz que todos são válidos, mas o mais importante é começar de imediato, não ficar adiando. Todavia, revela que já pensei em trabalhar em instituições com crianças cancerosas, e que o fato de ter acompanhado o câncer da mãe de minha noiva - que veio a falecer -, deu-me uma base da dor que uma criança sofre com essa doença. Mas fala que vai me ajudar, me conduzir a uma instituição certa para trabalhar como voluntário. Terapeuta: - Pergunte-lhe qual é o seu verdadeiro caminho profissional?
Paciente: - Pede para eu montar um negócio próprio para flexibilizar os meus horários e, desta forma, vou ter mais condições para realizar esse trabalho voluntário. Terapeuta: - Que tipo de negócio?
Paciente: - Diz que já venho pensando nos últimos tempos, que é no ramo alimentício. Terapeuta: - Pergunte-lhe por que essa dificuldade de lidar com pessoas autoritárias?
Paciente: - Fala que não pode me responder, agora, mas que faz parte de meu aprendizado. Fala ainda que o meu aprendizado principal é doar e ser feliz. Diz que se eu me doar para os outros, vou poder ser feliz.
Conclusão: Terapeuta: - E o seu medo de ser rejeitado pelas pessoas, o que ela tem a lhe dizer?
Paciente: - Fala que ao me dedicar nesse trabalho voluntário com às crianças, vou aprender com elas e não vou mais me sentir rejeitado. Pede novamente para continuar fazendo a oração do perdão para o meu irmão daquela vida passada porque, ao me obsediar, ele também está contribuindo para eu me sentir rejeitado. Mas fala para não me preocupar, e afirma novamente que se fizer esse trabalho, vou ser muito feliz. Fala ainda, que vou formar uma família com a minha noiva, e que a gente vai ter uma menina. A minha mentora espiritual está agradecendo ao senhor pelo fato dela estar conversando comigo e me orientar. Diz que o seu nome é Letícia...está se despedindo, indo embora.
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