É comum na TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual - ser espiritual diretamente responsável pelo nossa evolução espiritual) o mentor espiritual do paciente lhe revelar onde se encontra a sua alma gêmea, que pode estar encarnada ou desencarnada no plano espiritual (é importante ressaltar aqui, que o mentor espiritual só revela algo do passado ou mesmo do futuro do paciente, se isso lhe for realmente benéfico, útil). As almas gêmeas podem vir juntas em várias encarnações, não só como cônjuges, mas também em outros papéis sociais(pai e filho, irmãos, parentes, amigos, etc.). Explica o porquê de uma mulher se envolver intensamente com um homem mais velho ou mais novo, entre o mesmo sexo, em condições socioeconômicas e culturais diametralmente opostos, ou mesmo de raça, nacionalidade, etc. Aos olhos de uma pessoa racional, lógica, cartesiana, essa afinidade tão grande do casal é inexplicável, pois somente os que conhecem a linguagem da alma, do coração, são capazes de entender a profundidade desse tema. Explica também por que homens e mulheres sentem uma insatisfação, vazio, carência, solidão - mesmo acompanhados - quando não encontram sua verdadeira alma companheira de várias jornadas.
Veja a seguir, para melhor ilustrar o tema, o caso de uma paciente que - embora tivesse um bom padrão de vida - sentia sua vida incompleta, uma insatisfação, um vazio grande, por não encontrar a sua alma gêmea. Caso Clínico: Em busca de minha alma gêmea.
Mulher de 26 anos, casada. A paciente veio ao meu consultório, queixando-se de uma insatisfação grande, porém, sem saber do quê, um vazio, carência afetiva, solidão, embora fosse casada. Apesar de ter uma boa vida, não entendia o porquê dessa eterna insatisfação que a acompanhava, desde criança, e que estava interferindo em seu casamento (o marido reclamava que a paciente era implicante, queixosa, de que nada estava bom em sua vida).
Veio também a essa terapia para saber por que não conseguia engravidar, e por que após o ato sexual com o marido, sentia uma culpa muito forte, sem um motivo aparente.
Ao regredir, ela me relatou: "Sinto um calor na nuca, ombros, e é bem agradável... Tenho uma sensação nas minhas mãos de um leve aperto... É como se alguém as estive segurando (é comum nessa terapia, uma presença espiritual segurar partes do corpo do paciente; no caso dela, essa presença espiritual era boa, um ser de luz, pois ela estava sentindo um calor agradável)". Terapeuta: - Pergunte a esse ser espiritual o que ele sente por você?
Paciente: "Veio a palavra amor (a comunicação com os seres espirituais, nessa terapia, ocorre de forma intuitiva, em pensamento). Não o vejo, mas, sinto saudade dele (paciente fala chorando muito).
Sinto que esse ser espiritual é um homem, e que é alguém que amei muito, e por isso me traz essa saudade. (pausa). Ele está me dizendo que também sente muito à minha falta, mas que vai estar sempre comigo, pois me ama muito, e que a gente vai se encontrar no outro plano, no Astral". (pausa). Terapeuta: - Pergunte-lhe se tem mais algo a lhe dizer?
Paciente: "Diz que, agora, ele precisa ir... Eu lhe peço para que não me abandone (fala chorando). Eu já sonhei umas duas vezes com esse homem, esse ser espiritual de luz, mas não sabia que era ele, achei que era apenas um sonho, uma fantasia. Ele se apresentou com pele clara, cabelos curtos, estatura mediana, jovem, bonito.
No sonho, eu sentia que o amava muito, que ele era uma pessoa muito especial, mas, faz muito tempo que tive esses sonhos; depois, não os tive mais. Ele está me dizendo que o nome dele é André... Ele é um ser iluminado, usa uma túnica branca. Agora, está se despedindo, diz que tem que ir".
Na sessão seguinte, a paciente me relatou: "Vejo uma casa antiga. Ela têm muitas portas e janelas... Vejo um homem forte, porte de fidalgo, bem-vestido. Vejo também um menino, aparenta ter uns 4 anos. Esse homem tem pele clara, cabelos escuros, usa costeletas, veste uma camisa branca e colete preto. O menino tem cabelo castanho... Ele é o meu filho, e o homem é o meu esposo de uma vida passada.
Vejo, agora, uma moça, usa um vestido antigo, de época, de uma dama da alta sociedade... Sou eu nessa vida passada, uso um chapéu, meus cabelos são claros como os de meu filho. Estou sentada numa poltrona de madeira, tem uma mesa no centro, tomo chá junto com o meu marido e filho. O ambiente é harmonioso e feliz.
A impressão que me dá é que essa vida passada é do período colonial, época dos escravos; tínhamos escravos na nossa fazenda, mas, não os maltratávamos. (pausa). Agora, eu me vejo passeando com o meu marido nos arredores da fazenda, uso chapéu, uma sombrinha, ele me beija na mão. É um casal que se ama muito. (pausa).
Terapeuta: - Avance mais para frente nessa cena
Paciente: "Ele desencarnou jovem, foi antes de mim; devia ter uns 30 anos. Nosso filho ainda era pequeno. Sofri muito com a morte dele. Ele morreu de tuberculose. Após sua morte, ainda vivi muito tempo. Agora, vejo o meu filho já adulto, ele é muito carinhoso comigo, há um amor especial de mãe e filho. Ele se preocupava muito comigo, não queria me deixar sozinha.
Mesmo depois de casado, meu filho, foi sempre presente comigo, até o meu desencarne. Tenho a impressão de que, após essa encarnação, eu e o André (marido dessa vida passada), estivemos juntos também como casal em outras encarnações... Essa encarnação que descrevi foi em 1800".
Na 4ª e última sessão, a paciente me confidenciou que estava com medo e angustiada de vir à terapia, pois sentia que tinha chegado a hora de se desligar, desvincular-se do André, sua alma gêmea. Ela me disse também, que sempre teve vontade de desencarnar, voltar ao plano espiritual, mas, até então, não sabia o porquê?
Ao regredir, ela me relatou: "Vejo um senhor muito simpático aqui no consultório, tem barba e cabelos grisalhos. É um homem muito bondoso". Terapeuta: - Pergunte-lhe se é o seu mentor espiritual?
Paciente: "Diz que sim... Ele me olha com carinho, sorri, e me diz que está feliz por mim, pela minha caminhada. Fala que estou no caminho certo, mas que preciso ainda definir algumas coisas, que é trabalhar mais o meu lado espiritual, dedicando-me ao estudo da Doutrina Kardecista". Terapeuta: - Pergunte ao seu mentor espiritual se ele indica um lugar específico para você frequentar?
Paciente: "Diz que vou saber na hora certa, que serei orientado por ele". Terapeuta: - Pergunte-lhe se tem algo a lhe dizer de sua alma gêmea?
Paciente: "Diz que o André é especial para mim, pois somos espíritos afins, por isso sofro com sua ausência na encarnação atual. Mas tenho que cumprir os compromissos que assumi no Astral, ou seja, antes de ter reencarnado na vida presente. Em relação ao meu marido de hoje, fala que é um companheiro dessa jornada, e que ainda temos um caminho a percorrer juntos, por conta também dos compromissos que assumimos. Mas que é um espírito amigo". Terapeuta: - Pergunte-lhe se você vai engravidar de seu marido atual?
Paciente: "Diz que não pode me revelar (em muitos casos, o mentor espiritual do paciente não lhe revela o que quer saber, pois isso iria prejudicá-lo de alguma forma, ou mesmo interferir em seu aprendizado)". Terapeuta: - Pergunte ao seu mentor espiritual por que você se sente culpada, após a relação sexual com o seu marido de hoje?
Paciente: " Diz que tem a ver com a minha alma gêmea (André), pois ainda estou ligada a ele e, com isso, sinto-me culpada por achar que o estou traindo, ao fazer sexo com o meu marido da vida atual. Diz ainda que preciso exercitar com meu atual marido a abnegação, o desapego, o companheirismo e ajuda.
Fala que o meu marido é também uma pessoa especial, só não é a minha alma gêmea, mas que tem muito carinho por mim. Finaliza, dizendo que estamos juntos para um crescimento mútuo. (pausa).
Eu perguntei ao meu mentor espiritual por que o André não está hoje presente no consultório?
Diz que não foi autorizado à sua vinda aqui, hoje, porque não iria fazer bem a mim. Fala que sabe que o quero perto de mim, mas, esclarece que isso irá atrapalhar à minha vida, principalmente, o meu casamento. Pede para eu focar na encarnação atual e observar os compromissos assumidos". Terapeuta: - Pergunte-lhe quais são esses compromissos?
Paciente: "Diz que tem a ver com o trabalho espiritual de ajuda aos mais necessitados, não apenas espiritualmente, mas ele me informa que no tempo certo saberei, e que tem a ver com a minha profissão. É só isso que ele pode me dizer. Fala que vou encontrar o meu verdadeiro caminho espiritual, que ele irá me orientar, mas que a única coisa que está atrapalhando a minha vida é a saudade que tenho do André, pois estou ainda presa ao plano espiritual.
Conclusão: Reitera, mais uma vez, que preciso focar nessa vida terrena, pois tenho ainda muita coisa para fazer, e que o André está mais evoluído do que eu. Por isso, pede para continuar me empenhando no meu aprendizado. Quando chegar a hora de retornar para o outro lado, aí, sim, irei me encontrar com a minha alma gêmea. Diz que, agora, podemos encerrar o nosso trabalho. Pede para ficar com Deus... Está se despedindo, indo embora".
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