O jornalista lhe indagou o que achava da Terapia de Vidas Passadas?
Li uma entrevista na revista Veja do ator norte-americano Robin Willians (falecido, ele se suicidou).
O ator foi entrevistado porque foi protagonista do filme “Amor Além da Vida” que tratava da vida após a morte. O jornalista lhe indagou o que achava da Terapia de Vidas Passadas?
O ator norte-americano não acreditava na Terapia de Vidas Passadas
Ele respondeu que todos os seus amigos que passaram por essa terapia falaram que foram reis, rainhas, figuras históricas, famosas em outras vidas. Por isso, ele não acreditava nesta terapia, pois cada um nessa terapia vai imaginar quem foi numa vida passada como bem entender, sendo só pessoas boas e famosas.
Há muitas pessoas que têm uma visão distorcida e superficial dessa terapia
Da mesmas forma que esse ator norte-americano, há muitas pessoas que têm essa visão distorcida, equivocada, simplista, superficial e banalizada da Terapia de Vidas Passadas.
A maioria de meus pacientes foram pessoas comuns em suas vidas passadas
Em minha experiência com a regressão de memória às vidas passadas (conduzi mais de 60.000 sessões de regressão) dá para contar nos dedos, quantos pacientes se viram em suas vidas passadas como figuras históricas, proeminentes. A grande maioria se viu como pessoas comuns, ou seja, camponeses, guerreiros, soldados, comerciantes, piratas, ladrões, assassinos, escravos, prostitutas, mendigos, etc.
A alegação de que os pacientes fantasiam suas vidas passadas, não corresponde à verdade
Portanto, a afirmação do ator Robin Willians de que cada um nessa terapia vai imaginar quem foi numa vida passada como bem entender, sendo só pessoas boas e famosas, não corresponde à verdade.
A regressão de memória é uma ferramenta de autoconhecimento e de transformação interior
A Regressão de memória é uma ferramenta de autoconhecimento e de transformação interior, que pode mostrar ao paciente não apenas quem ele foi, mas, sobretudo, como ele foi em suas vidas passadas.
Será que fui a rainha Cleópatra e não estou sabendo?
Certa ocasião, uma paciente me indagou: - Dr. Osvaldo, será que fui a rainha Cleópatra do
Egito e não estou sabendo? Eu lhe respondi: - Vamos supor que na regressão de memória você descobre que foi a rainha Cleópatra. O que você vai fazer com essa informação? Ela se calou com à minha indagação.
A Terapia de Vidas passadas não tem o intuito de satisfazer uma mera curiosidade
Eu lhe esclareci, que a Terapia de Vidas Passadas não tem o intuito de satisfazer apenas à sua curiosidade se foi a rainha Cleópatra.
O mais importante é saber como o paciente foi em suas vidas passadas?
Se ela foi a Cleópatra, o mais importante é saber como ela foi como rainha? Ou seja, ela foi uma rainha benevolente, ajudou, beneficiou o seu povo? Ou foi déspota, perseguiu, mandou prender, matar os seus inimigos políticos e os que não pagavam os impostos.
O paciente nessa terapia compara como ele era na vida passada e hoje para ver se vem evoluindo ou não
Uma vez que você fica sabendo como era como Cleópatra, pode comparar e perceber, hoje, se vem mudando, evoluindo, crescendo espiritualmente ou mantendo as características negativas de personalidade da Cleópatra? Por exemplo, se hoje, é diretora de uma empresa, você persegue, assedia moralmente os seus subordinados?
Outro objetivo dessa terapia é identificar a origem de seus problemas
Outro objetivo dessa terapia é ajudar os pacientes a entenderem de onde vêm os seus sintomas desagradáveis como fobias, crises de pânico, depressão severa, dores inexplicáveis e incapacitantes como enxaquecas, dores musculares e se desligar por completo de seus traumas psíquicos de seus passado, reprimidos em seu inconsciente, causadores desses sintomas.
A neurociência já comprova cientificamente se é fantasia ou realidade o que o paciente vivencia nessa terapia
A afirmação do ator norte-americano de que os pacientes nessa terapia fantasiam, imaginam às suas vidas passadas como bem entendem, há uma pesquisa científica de um neuropsicólogo brasileiro, o Dr. Júlio Peres, pesquisador do Instituto de Psiquiatria da USP, Ph.D. em Neurociência pela Universidade de Pensilvânia (EUA). Ele fez essa pesquisa científica em parceria com os pesquisadores da Universidade de Pensilvânia.
Exame de neuroimagem em pacientes voluntários
Dr. Peres utilizou o exame de neuroimagem funcional em pacientes voluntários para saber o funcionamento de seus cérebros, durante a regressão de memória às vidas passadas. O exame de neuroimagem funcional mostrou que só duas estruturas do cérebro responsáveis pela memória (lobo médio temporal) e emoção (lobo pré-frontal esquerdo) entraram em atividade.
Conclusão da pesquisa:
O conteúdo que os pacientes trouxeram na regressão de memória às vidas passadas não foi fruto de imaginação, não foi uma fantasia, pois em nenhum momento a estrutura do cérebro responsável pela imaginação (lobo frontal) foi ativada.
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